“Se o machado está cego e sua lâmina não foi afiada, é preciso golpear com mais força; agir com sabedoria assegura o sucesso”
(Eclesiastes 10.10)
Num certo dia, um empregado apresentou-se numa fazenda pedindo trabalho. Como existia vaga, acertaram o preço e o novo empregado iniciou o trabalho no dia seguinte. Recebeu do patrão um machado bem afiado e a ordem de iniciar uma derrubada. Como é de costume, neste caso, o operário faria período de experiência. Passados alguns dias, o patrão foi examinar o trabalho do seu novo empregado. Este, no primeiro dia, derrubara 200 árvores, no segundo dia abatera 150, no terceiro dia foi ainda pior, baixando para 130. Intrigado, o patrão quis saber por que o empregado vinha trabalhando menos.
Por acaso chegava ele mais tarde?
Não, ao contrário, ele estava chegando mais cedo.
Então estaria demorando mais entre um golpe e outro do machado?
Não. Ele estava batendo mais ligeiro.
Tudo parecia um mistério quando o patrão olhou o machado, bastante judiado e cego.
Então, ele perguntou ao empregado:
-Quantas vezes você afiou o machado?
- Estive tão ocupado em derrubar árvores que não tive tempo de afiar o machado, respondeu candidamente o empregado.
Ás vezes, estamos como este cortador de árvores. O Senhor confia a nós uma missão e nos empenhamos muito para cumpri-la, porém nos esquecemos de orar. Assim vamos perdendo a eficácia no cumprimento da nossa missão. A oração é como afiar o “machado da alma”, é ela que vai dar o corte preciso.
Para produzirmos cada vez mais frutos de santidade pelo cumprimento da nossa missão individual confiada por Deus, é necessário orarmos. Precisamos dialogar com o nosso querido Deus que se revelou na fragilidade da matéria humana somente por amor a nós. E é impelido por este mesmo amor que devemos orar, não por que Deus precise, mas por que nós precisamos.
O machado não tem vida em si mesmo, é inanimado. Uma transformação nele só ocorre com a interferência de quem o utiliza. Com a gente não é assim. Somos dotados da capacidade de escolha, temos vontade e para se equipar corretamente precisamos usar dessa vontade e agir. Todo cristão deve se equipar corretamente com as armaduras espirituais descritas em Efésios 6.13-18. Todo cristão deve se equipar corretamente com o fruto do espírito descrito em Gálatas 5.22,23. Moisés seria um machado desbotado se não se permitisse afiar pelos conselhos de Jetro. Não se conforme com o habitual: “Sempre foi assim, por que mudar?” Faça as coisas de modo eficaz. Não se limite ao habitual. Levante-se e ande (João 5.1-9). REDOBRAR A FORÇA. Quanto mais tempo ficarmos sem afiar o machado mais esforço teremos que empreender para o corte de lenhas. Se a estratégia que estamos utilizando exige um esforço além da nossa capacidade, então devemos mudar de estratégia ou de ferramenta. Estamos usando a nossa criatividade, talentos e os nossos conhecimentos? Se para alcançar os seus objetivos você está se matando de trabalhar reavalie o tipo de ferramenta que está usando. A atitude correta para o lenhador é se preparar com antecedência. SE VOCÊ DEIXAR O MACHADO PERDER O CORTE E NÃO O AFIAR, VOCÊ TRABALHARÁ MUITO MAIS. Pense nas possibilidades que Deus tem te dado para melhorar a qualidade dos seus empreendimentos. |
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